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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Rosas representam cerca de 80% das vendas nesta data
O inconfundível cheiro adocidado das rosas foi uma constante nas floriculturas de Santa Maria durante a sexta-feira do Dia dos Namorados, data atrás apenas do Dias das Mães entre as com maiores vendas no setor. Com o feriado de Corpus Christi na quinta-feira, muitas pessoas deixaram para adquirir o simbólico presente para o amado/a na última hora.
Na Natura Floricultura, pela manhã, a circulação de clientes foi constante. Mesmo assim, para o engenheiro agrônomo Valmor Christmann, proprietário do estabelecimento, as vendas estão cerca de 30% menores que o esperado
- Estamos vivendo um momento de muitas dúvidas com a pandemia. O feriado de ontem também atrapalhou um pouco, então estamos com cerca de 60% a 70% da meta - explica.
Outro problema enfrentado foi no fornecimento nacional. De acordo com Christmann, a pandemia impactou na produção das rosas, e uma das alternativas foi importar o produto. Na floricultura, a comercialização de rosas corresponde a aproximadamente 80% das vendas neste período.
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O militar Renato Ferreira Júnior aproveitou a manhã para comprar a lembrança para a esposa Maria de Lourdes. Apesar de gostar também de adquirir outros presentes para a amada, ele não descarta a tradição. Renato saiu da floricultura com um arranjo de rosas.- Eu tenho esse costume, mas não precisa ser em uma data específica. É uma simbologia, respeito este tipo de tradição, e gosto de cultuar - explica.
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Renato Ferreira Júnior comprou um buquê para a esposa Maria de Lourdes
Para marcar a data, a Floricultura Yamamoto adotou uma decoração especial, com balões em formatos de coração na parte externa e interna do estabelecimento. Para a proprietária Ângela Yamamoto, o feriado de quinta-feira atrapalhou, já que a véspera também é um dia de grande movimento, mas mesmo assim as vendas seguem dentro do esperado, sem influência da pandemia de coronavírus.
- Até no Dia das Mães, achei que, por toda a situação da pandemia, de comércio fechado, de pessoas em casa, poderia atrapalhar, mas também vendemos muito bem - relata Ângela.
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No Dia dos Namorados, os homens são maioria entre os clientes da floricultura. A situação se repete na Floricultura Aliança, onde, de acordo com a proprietária Maria Aparecida, as vendas se aproximam em 90% da meta estabelecida. A pandemia não teve grande influência na comercialização.
- Aqui, independente da pandemia, não notei muita diferença no Dia das Mães e até agora no Dia dos Namorados em relação ao ano passado - conta Maria.
As rosas correspondem a 80% das vendas no local. Arranjos e buquês de rosas com outras flores, dispostos nas prateleiras entre itens decorativos como ursos e corações de pelúcia, também têm boa saída.
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
*colaborou Felipe Backes